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Banco Central para corte dos juros e já estuda reduzir liquidez
Quase um ano depois do início da fase mais crítica da crise, o Banco Central já começa a abandonar as medidas adotadas para estimular a retomada do crescimento.
NEY HAYASHI DA CRUZ
Quase um ano depois do início da fase mais crítica da crise, o Banco Central já começa a abandonar as medidas adotadas para estimular a retomada do crescimento. O primeiro passo foi dado ontem, quando o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) decidiu, por unanimidade, interromper a série de cinco quedas seguidas dos juros e manteve a taxa Selic em 8,75% ao ano.
Além disso, o BC estuda o fim das reduções no recolhimento compulsório anunciadas no final de 2008. Essas medidas foram responsáveis pela injeção de cerca de R$ 100 bilhões no sistema financeiro, para socorrer, principalmente, bancos de menor porte que passaram a ter dificuldades para captar dinheiro no mercado.
A decisão será tomada até o final do mês. Diante dos sinais de normalização do mercado, o BC pode anunciar nas próximas semanas um cronograma para elevar gradativamente o compulsório para patamar próximo do nível pré-crise.
No câmbio, a maior entrada de capital estrangeiro e a valorização do real já têm permitido ao BC comprar de volta boa parte dos dólares que foram repassados aos bancos. Dos US$ 39 bilhões injetados no mercado entre o final de 2008 e o começo deste ano, US$ 31,8 bilhões já foram recomprados.
As ações do BC são baseadas na avaliação de que, depois de um primeiro semestre difícil, o país já dá sinais de estar se recuperando. Além disso, a instituição tem insistido na necessidade de esperar por mais algum tempo para que a redução da Selic ocorrida até agora tenha impacto efetivo na economia.
Desde janeiro, os juros caíram cinco pontos percentuais, atingindo hoje o menor nível desde a criação do Copom, em 1996. Diante disso, a diretoria do BC tem afirmado várias vezes que não se sabe ao certo como a economia reagirá diante de uma taxa que está num patamar inédito. Estudos indicam que uma mudança nos juros pode levar mais de um ano para ser sentida por completo.
Ontem, após a reunião do Copom, o BC divulgou uma nota em que afirma que o atual nível da taxa Selic "é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas [...] e para a recuperação não inflacionária da atividade".
Em tese, os juros variam de acordo com o comportamento da inflação -quando a Selic cai, a economia tende a se acelerar, e as pressões inflacionárias aumentam. Por esse lado, não haveria motivos para que a Selic não continuasse em queda.
Levantamento feito pelo BC com cerca de 80 bancos e empresas de consultoria na última sexta-feira apontava que a expectativa do mercado era de uma alta de 4,3% no IPCA tanto neste ano quanto em 2010. Em ambos os casos, abaixo da meta de 4,5% definida pelo governo.
É aí que entra a incerteza ressaltada pelo BC: caso juros muito baixos façam com que a economia funcione de maneira diferente do que se sabe hoje, as projeções feitas com base no conhecimento adquirido nos anos de taxas mais elevadas seriam menos confiáveis.
Esse receio é reforçado pela avaliação de que um corte adicional nos juros agora só seria sentido em meados de 2010, quando se espera um nível de atividade mais aquecido e, portanto, mais inflacionário.
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O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em dezembro fechou em R$ 1.799,82, passou em janeiro para R$ 1.798,48, sendo R$ 1036,90 relativos aos materiais e R$ 763,02 à mão de obra
A indústria nacional variou -0,3% de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal, com sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentando taxas negativas. As maiores quedas foram no Pará (-8,8%) e no Ceará (-6,8%).
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