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Internet faz 40 anos e busca novos caminhos
Pesquisadores discutem mudanças nas tecnologias básicas da rede
Renato Cruz
Aos 40 anos, a internet precisa se reinventar. Em 29 de outubro de 1969, foram conectados os laboratórios de computação da Escola de Engenharia e Ciência Aplicada da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla) e da SRI International, um instituto de pesquisas em Menlo Park, na Califórnia, na rede que viria a ser chamada de Arpanet, a precursora da rede mundial.
Criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a Arpanet foi a primeira rede de pacotes do mundo. A rede telefônica convencional é uma rede de circuitos. Ou seja, os dois telefones que se falam são ligados por um circuito. As centrais fazem as vezes da telefonista que conectava os interlocutores com um fio. Na rede de pacotes, as mensagens são divididas em pequenos pacotes de dados, com o endereço, e a rede decide a cada momento qual é o melhor caminho para chegar ao seu destino.
Essa estrutura básica da internet, que a torna resistente a problemas, dificulta algumas aplicações que estão se tornando importantes na rede mundial. A internet não foi pensada para ser móvel, para comunicações em tempo real (como televisão) e para a transferência de arquivos de grande tamanho. "Além de móvel, a internet precisa ser ubíqua", disse Tania Regina Tronco, pesquisadora do CPqD. Isso significa que todos os serviços precisam estar disponíveis ao usuário com a mesma qualidade, onde quer que ele esteja.
Um evento realizado no mês passado em Campinas pelo CPqD, centro de pesquisa e desenvolvimento que pertencia à Telebrás, discutiu o futuro da internet. Tania apresentou o projeto Arquitetura de Rede para Comunicações Móveis sobre IP (Arcmip). O TCP/IP, sistema de endereçamento da internet, identifica os usuários com o local onde eles estão, o que pode ser um problema nas aplicações móveis.
"É necessária uma nova infraestrutura, mas será muito difícil fazer com que seja adotada no mundo todo", afirmou Serge Fdida, professor da Université Pierre & Marie Curie. "Existe uma discussão se essa mudança precisa ser evolucionária ou se é preciso partir do zero, com uma nova internet e, depois, integrar as duas redes, como foi feito entre a internet e a rede de telefonia", explicou Tania.
A evolução da internet, com seu aumento constante de capacidade, tem até implicações ambientais. Hiroaki Harai, do National Institute of Information and Communications Technology (Nict), identificou alguns desafios existentes no Japão. "Seguindo a tendência atual de crescimento de tráfego, a velocidade necessária chegará a 1 petabit por segundo (Pbps) em 2020", explicou Harai. "Cem roteadores (equipamentos de rede) nessa velocidade consomem a energia gerada por uma usina nuclear." Um Pbps equivale a um bilhão de megabits por segundo (Mbps), unidade mais comum para se medir a velocidade da internet hoje.
O CPqD participa do projeto Giga, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Trata-se de uma rede experimental de alta velocidade, que está recebendo investimento de R$ 25,54 milhões em sua segunda fase, num período de três anos. Atualmente, a rede conecta 25 instituições e 70 laboratórios em Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, com velocidades de 10 gigabits por segundo (Gbps) no seu núcleo e 1 Gbps nos acessos. Um Gbps equivale a 1 mil Mbps. Na segunda fase, a capacidade no núcleo da rede poderá chegar a 40 Gbps e a 10 Gbps nos acessos.
"Existe hoje um descompasso na internet brasileira", afirmou Alberto Paradisi, gerente do CPqD e coordenador-geral do projeto. "As pessoas precisam de uma capacidade maior do que é oferecida."
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