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Crédito para pessoa física volta a crescer
Crédito renova fôlego e pode atrair novas medidas do governo
As operações de crédito para pessoas físicas voltaram a crescer em ritmo mais firme recentemente, depois que medidas adotadas pelo governo, como a elevação do compulsório, levou a uma desaceleração em janeiro. Em enquetes informais da Acrefi (a associação que reúne as financeiras), executivos passaram a projetar um aumento médio de 15%, em comparação aos 12% de janeiro. Com a expansão no que o Banco Central considera seu limite máximo, há expectativa de novas medidas para conter o crédito. Aumento de compulsório sobre depósitos a prazo, elevação do IOF sobre o crédito e a entrada de capital externo e até compulsório direto sobre operações de crédito são algumas das opções aventadas por bancos e financeiras.
Sob a leitura de que o crédito teve no primeiro trimestre um ritmo acima do esperado, a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) revisou para cima as projeções para o crescimento das carteiras de pessoa física neste ano. Nas reuniões recentes com representantes de bancos e financeiras, os executivos do setor passaram a considerar nas enquetes informais uma expansão média de 15% para os portfólios, em comparação aos 12% de janeiro, quando ainda dimensionavam os impactos das chamadas medidas macroprudenciais de dezembro.
Diante desse quadro e conforme sinalizado anteontem pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, há expectativa de novas medidas para conter o crédito. Aumento de compulsório sobre depósitos a prazo, elevação do IOF sobre o crédito e sobre a entrada de capital externo e até compulsório direto sobre operações de crédito são algumas das opções aventadas por bancos e financeiras nos bastidores.
Não que as medidas adotadas até aqui - a elevação dos compulsórios e o maior requerimento de capital para operações de crédito à pessoa física com prazos a partir de 24 meses - não tivessem surtido efeito. Em janeiro houve um baque, sim, especialmente nas concessões de consignado e veículos, principais alvos das medidas de aperto ao crédito.
Fevereiro e março, porém, mostram indícios de recuperação, conforme dados que espelham o comportamento do consumidor, como as vendas no comércio, no setor automotivo e do próprio índice de atividade econômica do Banco Central (BC), de janeiro, um indicador antecedente, enumera o economista da Acrefi, Nicolas Tingas. "A demanda, embora menor do que no ano passado, mostra que está rodando acima do esperado, não houve grande alteração no emprego ou na renda."
Com o carnaval em março e fora do calendário de fevereiro, o próprio setor financeiro está tentando entender o comportamento do tomador. "As medidas [de dezembro] vieram num setor que estava vendendo muito forte (veículos) e que tem efeito econômico na cadeia produtiva, o BC queria ajustar a oferta à demanda, mas agora pode reavaliar se são suficientes."
No mercado futuro, as estimativas embutidas no contratos de depósito interfinanceiros (DI) longos já caíram ontem sob a expectativa de que um rol adicional de iniciativas venham restringir ainda mais a oferta, mas não pela via exclusiva dos juros.
No segmento de varejo, a percepção é de que qualquer medida complementar vai ter como alvo, de novo, o crédito ao consumo, diz o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri. Ele lembra que no início do Plano Real, nas batizadas medidas anti-consumo, o compulsório sobre depósitos a prazo chegou a 60%. E o IOF sobre o crédito, hoje em 0,38%, já foi de 18%.
Com os juros longos cedendo, parâmetro para a precificação do crédito, a impressão é de que os setores que foram alvo das medidas do fim do ano passado - cartões em novembro e crédito à pessoa física em dezembro, incluindo veículos e consignado - podem sofrer restrição extra, diz o economista da LCA, Douglas Uemura. Habitação, porém, deve ser novamente preservado.
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