Em janeiro, Conselho de Previdência subiu o teto de juros do consignado. Agora, em fevereiro, foi anunciado o aumento do prazo de pagamento
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Juros futuros recuam no aguardo da ata do Copom
A dúvida é se a autoridade monetária para os 7,5% ou avança mais um pouco.
O movimento de alta nas taxas futuras de juros ficou restrito ao pregão de terça-feira. Mesmo sem novidades relevantes no front doméstico, as ordens de venda se acumularam no fim da tarde de ontem e todos os principais contratos de depósitos interfinanceiros perderam prêmio de risco.
Apesar do sobe e desce dos últimos dias, o desenho da curva futura (as projeções ao longo dos vencimentos) não sofreu alteração relevante. Essa configuração, no entanto, pode mudar dependendo do conteúdo da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que sai hoje.
Por ora, o mercado nutre a expectativa de mais uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica, com a Selic caindo a 7,5%, já que a comunicação do BC após a reunião da semana passada foi a mesma adotada nos encontros anteriores. A dúvida é se a autoridade monetária para os 7,5% ou avança mais um pouco.
Para o sócio da Oren Investimentos, Jacob Weintraub, enquanto a dinâmica doméstica for de baixo crescimento do PIB e inflação corrente baixa, não dá para se pensar em um "piso" para a taxa básica de juros.
De acordo com o especialista, a avaliação de fraco crescimento doméstico, aliada a um ambiente global de juros reais e nominais negativos em muitos países, garante um viés de baixa para os contratos mais longos da curva futura brasileira.
Nesse ambiente, não se enxerga a necessidade de alta de juros tão forte ou mesmo tão cedo. Então mesmo que o BC acene, de alguma forma, que está para encerrar o ciclo, é possível que o viés de baixa nas taxas futuras permaneça. O que muda é a movimentação, que migrará cada vez mais dos vencimentos de curto para os de longo prazo.
O que pode por fim a essa queda dos juros futuros longos no mercado brasileiro é algum repique da inflação no médio prazo. Mas, por ora, não é possível quantificar esse risco.
No câmbio, a apatia voltou depois de um firme ajuste de baixa na terça-feira. O dólar comercial fechou o dia estável a R$ 2,022. Na BM&F, o contrato para agosto subiu 0,07%, a R$ 2,027.
De acordo com o diretor de corretora, o mercado não respeita mais nada. A formação de preço não acompanha as bolsas de valores, que operaram em alta, as commodities, que ganharam valor, ou o comportamento de outras moedas emergentes. O preço do dólar por aqui fica à mercê das transações feitas por grandes bancos, com poder para ditar o rumo das cotações.
Durante à tarde, quando o dólar voltou a se aproximar das máximas do dia, a R$ 2,03, a conversa nas mesas de operações era de uma remessa em volume considerável feita por uma estatal. Percepção reforçada pelo comportamento das taxas de cupom cambial (juro em dólar no mercado local) que subiram. Conforme a saída de moeda é superior à entrada, a taxa do cupom tende a aumentar.
Como ocorre toda quarta-feira, o BC atualizou os dados sobre o fluxo cambial. Em julho até o dia 13, o resultado ficou negativo em US$ 212 milhões. A conta comercial apresentava saldo negativo de US$ 1,01 bilhão. O resultado já supera a saída de US$ 962 milhões registrada por essa conta em todo o mês de junho.
A conta financeira, que marca ingressos, remessas e investimentos, teve superávit de US$ 798 milhões no mês até o dia 13.
Com o BC sem atuar no câmbio e com fluxo pouco expressivo é possível estimar que a posição dos bancos no mercado à vista permaneça ao redor dos US$ 2,2 bilhões vistos no fim de junho.
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