Confira o vídeo sobre a nova funcionalidade com potencial para atender mais de 155 milhões de brasileiros
Área do Cliente
Notícia
Representantes do setor financeiro apresentam sugestões à regulamentação da reforma tributária Fonte:
Um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados estuda a regulamentação
Entidades do setor financeiro apresentaram nesta terça-feira (11), na Câmara dos Deputados, sugestões de mudanças no projeto do governo que regulamenta a reforma tributária (PLP 68/24). O texto trata das situações em que serão cobrados os tributos criados pela reforma: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo.
Eles foram ouvidos em audiência pública realizada pelo grupo de trabalho que analisa a proposta. O grupo é composto de sete deputados e deve apresentar um parecer para ser analisado diretamente no Plenário da Câmara.
A proposta do governo prevê a incidência de IBS e CBS sobre as operações realizadas por bancos, seguradoras, corretoras de câmbio e títulos, e administradoras de consórcio, entre outras instituições. Elas estão entre os setores da economia que terão regime específico de tributação.
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, propôs várias mudanças no texto do governo, como a exclusão da incidência do IBS/CBS sobre as receitas não decorrentes da prestação de serviços financeiros pelos bancos. Isso inclui, por exemplo, as receitas com investimentos com capital próprio.
“A gente tem buscado junto ao Congresso, junto ao governo, um diálogo para que tenhamos, de fato, uma ‘cunha fiscal’ [carga tributária] que não onere demasiadamente o custo do crédito”, disse Sidney. Ele afirmou que somente seis países no mundo, incluindo o Brasil, taxam o serviço de intermediação financeira.
Spread bancário
Sidney lamentou que a reforma tributária tenha determinado a manutenção da carga tributária para as instituições bancárias pelo prazo mínimo de cinco anos. A medida foi incluída no texto pelo governo para evitar queda de arrecadação.
Essa ‘trava’ foi criticada pelo diretor-presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia. Presidente da Câmara por duas vezes, Maia defendeu que a alíquota sobre o spread bancário seja zerada.
O spread será a base para o cálculo do IBS/CBS nas operações de crédito, como um empréstimo ao consumidor, e se traduz, grosso modo, pela diferença entre o custo de captação do banco e os juros cobrados nos empréstimos. “Quem paga esse custo do spread é consumidor final, seja pessoa física ou jurídica”, disse Maia.
O deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) propôs que nos empréstimos a pessoas físicas, como o CDC, o consumidor receba de volta os tributos incidentes. Ele afirmou que o financiamento é um dos motores da economia e deve ser barateado. “Nós temos que fazer um ‘cashback’ para os empréstimos. Nós temos que diminuir esse custo”, disse.
Split payment
O vice-presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Ricardo Vieira, pediu aos deputados a inclusão de um dispositivo que deixe claro que as administradoras de cartão não têm responsabilidade tributária ou operacional em relação ao split payment, uma das inovações do PLP 68/24.
O termo se refere a um modelo de cobrança que separa o pagamento do imposto no ato da transação. O consumidor compra um produto, paga com cartão e o valor dos tributos já é separado eletronicamente na hora do pagamento, indo para o caixa do ente beneficiado (estado, município ou União).
Segundo Vieira, o projeto transfere de forma compulsória para as empresas de cartão um serviço público e quer garantias para isso. “Ela [empresas de meios de pagamento] é apenas parte a engrenagem, que presta o serviço de coletoria ao fisco. Ela não é parte das ações de compra de produtos e serviços”, disse o presidente da Abecs.
Planos de saúde
O grupo de trabalho da Câmara também ouviu representantes das seguradoras e planos de saúde, igualmente tributados pelo IBS/CBS. A consultora jurídica da Confederação Nacional da Saúde (CNSaúde), Thais Veiga Shingai, apresentou as sugestões de mudanças no PLP 68/24 defendidas pelo seu setor.
Entre elas, a possibilidade de que as empresas que contratam planos para seus funcionários possam deduzir os tributos gastos com esses planos. O projeto veda isso. Na avaliação dela, a proibição onera o fornecimento dos planos de saúde corporativos.
O diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Daniel Loria, reconheceu que isso pode acontecer, mas estima que será um valor reduzido. “Não antevemos aumento de carga tributária, certamente se houver será muito pequeno”, disse. Loria confirmou que a alíquota estimada para o setor deve ficar em torno da atual de 10,6%.
Ele afirmou ainda que o PLP 68/24 traz um ganho importante para as operadoras de planos de saúde, que é a possibilidade de recuperar créditos com despesas administrativas, o que hoje não é permitido.
Debates
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que presidiu o debate, informou que o grupo de trabalho realizou dez audiências públicas até ontem, e ouviu 124 expositores. Ao todo, foram 29 horas de debates. O grupo vai realizar novas audiências na tarde desta terça e amanhã.
“Sem dúvida nenhuma, esse tipo de trabalho vai bater recorde do número de audiências públicas e relacionamento com a sociedade civil”, disse Rocha.
Reportagem – Janary Júnior
Edição - Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Notícias Técnicas
Parceria assinada em solenidade no STF visa promover trabalho decente e formação profissional a detentos e ex-detentos
Fiscalização está apurando a situação dos cerca de 50 empregados que estavam trabalhando no local e 21 ficaram gravemente feridos
Iniciativa do Governo Federal oferece descontos entre 20% e 95% e garante a a reinserção de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte no mercado de crédito
Secretário extraordinário participou do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, nesta quarta-feira (12/2)
Notícias Empresariais
A taxação em 25% sobre as importações de aço decretada por Donald Trump não irá prejudicar igualmente todas as empresas brasileiras. Análise feira pelo Itaú BBA aponta que ao menos uma companhia pode ser beneficiada pela medida: a Gerdau.
Em entrevista concedida antes das medidas anunciadas pelo governo Trump, executivo falou sobre possíveis impactos de uma eventual taxação mais intensa aos produtos chineses
Dona do Facebook crava sequência histórica de 16 altas, e avança 22,5% no ano, na contramão do ceticismo com gastos de IA pós fenômeno DeepSeek
A receita líquida atingiu R$ 259,1 bilhões no mês, enquanto a despesa totalizou R$ 172,1 bilhões
Em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 325,3 milhões de toneladas, 11,1% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas com aumento de 32,6 milhões de toneladas; e 0,8% acima da informada em dezembro, com acréscimo de 2,7 milhões de toneladas
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional