A prova de vida para continuar recebendo aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é obrigatória, mas a renovação de uma portaria garante que nenhum benefício será bloqueado se a pessoa não comprovar que ainda está viva. As informações foram repassadas pelo próprio órgão.
Área do Cliente
Notícia
Os trinta anos do Plano Real
‘A partir de 2011, as lições aprendidas durante os árduos anos de combate à inflação e o legado do Plano Real parecem ter sido totalmente esquecidos ao abandonar-se a preocupação com o equilíbrio das contas públicas’
Esse ano completa-se trinta anos desde que o Plano Real, o plano de combate à inflação mais exitoso da história econômica do Brasil, foi implementado. Iniciado, na verdade, em 1993, ainda no Governo Itamar Franco, sob o nome Plano FHC, teve como uma das primeiras medidas a criação de uma “moeda virtual”, a Unidade Real de Valor (URV). O papel da URV foi permitir a transição da moeda “velha”, aviltada pela perda de poder aquisitivo, para a “nova”, sem que se produzisse uma substituição desordenada entre elas, o que teria redundado em imensa perda de poder aquisitivo em termos da primeira, tal como ocorreu na experiência vivida pela Hungria.
A partir do Governo Fernando Henrique Cardoso, iniciado em 1994, o Real passa para sua primeira fase, em que o controle inflacionário era realizado basicamente a partir da taxa de câmbio, praticamente fixada a um nível deliberadamente baixo, aliada à maior abertura econômica. A ideia foi justamente colocar um “teto” ao aumento dos preços internos, mediante a concorrência com os produtos importados, barateados pela valorização da moeda e redução das alíquotas de importação.
Essa solução de “emergência” não se mostrou sustentável, pois gerou “rombos” nas contas externas, agravados pela piora da situação fiscal, obrigando o Governo a praticar juros elevadíssimos para atrair a entrada de moeda estrangeira, sem que fosse preciso soltar a “âncora cambial”, que mantinha a inflação em patamares baixos. A moratória da Rússia, ocorrida no fim de 1998, precipitou o abandono do modelo anterior, pois provocou intensa fuga de capitais, gerando grande desvalorização da moeda nacional.
A partir de 1999, então, inicia-se a segunda fase do Plano Real, mudando-se o instrumento de controle da inflação para a taxa de juros, a partir da criação do Sistema de Metas de Inflação, onde o Banco Central passou a determinar a SELIC, de acordo com os desvios do aumento de preços em relação a um intervalo preestabelecido. Além disso, estabeleceu-se a Meta de Superávit Primário, que, ao promover o controle das contas públicas, auxiliava a tarefa da autoridade monetária, ao mesmo tempo que reduzia o endividamento do Governo. O então chamado “Tripé Econômico” era completado pela taxa de câmbio flutuante, cujo objetivo era equilibrar as contas externas, sem que o Banco Central necessitasse alterar a taxa básica de juros.
O modelo anterior, mantido em linhas gerais nos dois primeiros mandatos do Presidente Lula, além de solidificar o processo de estabilização de preços, provou-se exitoso em melhorar os fundamentos da economia brasileira, que passou a apresentar maiores taxas de crescimento do PIB, redução da inflação e aumento da sustentabilidade fiscal e externa.
A partir de 2011, porém, as lições aprendidas durante os árduos anos de combate à inflação e o legado do Plano Real parecem ter sido totalmente esquecidos, ao abandonar-se a preocupação com o equilíbrio das contas públicas, um dos pilares fundamentais da estabilização de preços. Desde então, temos assistido a tentativas de estabelecer regras, tais como o “teto de gastos” e, mais recentemente, o “novo arcabouço fiscal”, que tentam, até o momento, sem sucesso, restabelecer a solvência das contas públicas.
Notícias Técnicas
Acordo entre os dois países desburocratizará a tramitação do processo de reconhecimento dos estudos de brasileiros que moram em Portugal
Em agosto deste ano, a startup de gestão na nuvem levantou R$ 580 milhões em uma rodada de investimento liderada pelo Softbank
Bônus na conta de luz ajuda a desacelerar o IPCA
Confira as principais notícias que devem mexer com os mercados nesta terça-feira (11)
Notícias Empresariais
O governo federal lança, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, a plataforma Contrata+Brasil. Essa ferramenta inovadora é um espaço digital de oportunidades de negócios para conectar compradores públicos (prefeituras, estados, governo federal e todos seus órgãos) e microempreendedores individuais na sua primeira fase.
Tecnologia, inovação e aprendizado contínuo: O papel estratégico do RH no desenvolvimento de talentos em um mundo em constante transformação.
O número de beneficiários com “dinheiro esquecido” é dividido entre 45 milhões de pessoas físicas e 3,9 milhões de empresas
Do total, R$ 19 bi vêm de economia e R$ 15 bi vão tapar pressões
Saiba como evitar essas falhas para melhorar as vendas e a fidelização em seu empreendimento
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional