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Em janeiro, IPCA fica em 0,16%

O grupo Transportes, com alta de 1,30% e 0,27 ponto percentual (p.p.), seguido do grupo Alimentação e bebidas (0,96% e 0,21 p.p.) são os grupos com as maiores variações positivas no IPCA de janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro foi de 0,16%, ficando 0,36 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de dezembro (0,52%). Esse foi o menor IPCA para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994. Em dezembro de 2024, a variação havia sido de 0,42%.O IPCA acumula alta de 4,83% nos últimos 12 meses.

Período Taxa
Janeiro 2024 0,16%
Dezembro 2024 0,52%
Janeiro 2023 0,42%
Acumulado no ano / 12 meses 4,56%

O grupo Transportes, com alta de 1,30% e 0,27 ponto percentual (p.p.), seguido do grupo Alimentação e bebidas (0,96% e 0,21 p.p.) são os grupos com as maiores variações positivas no IPCA de janeiro. O grupo Habitação, com queda de 3,08% e -0,46 p.p. de impacto contribuiu para conter o índice do mês.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Dezembro Janeiro Dezembro Janeiro
Índice Geral 0,52 0,16 0,52 0,16
Alimentação e bebidas 1,18 0,96 0,25 0,21
Habitação -0,56 -3,08 -0,08 -0,46
Artigos de residência 0,65 -0,09 0,02 0,00
Vestuário 1,14 -0,14 0,05 -0,01
Transportes 0,67 1,30 0,14 0,27
Saúde e cuidados pessoais 0,38 0,70 0,05 0,09
Despesas pessoais 0,62 0,51 0,06 0,05
Educação 0,11 0,26 0,01 0,02
Comunicação 0,37 -0,17 0,02 -0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

No grupo dos Transportes (1,30%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços das passagens aéreas (10,42%) e do ônibus urbano (3,84%). O resultado do ônibus urbano reflete os seguintes reajustes nas tarifas: Belo Horizonte (8,38%): reajuste de 9,52% a partir de 1º de janeiro; Rio de Janeiro (6,98%): reajuste de 9,30% a partir de 5 de janeiro; Salvador (6,00%): reajuste de 7,69% a partir de 4 de janeiro; São Paulo (5,22%): reajuste de 13,64% a partir de 06 de janeiro, contemplando, também, as gratuidades concedidas nos feriados de Ano Novo (01/01) e do aniversário da cidade (25/01); Recife (3,66%): reajuste de 4,87% a partir de 5 de janeiro; Vitória (2,39%): reajuste de 4,38% a partir de 12 de janeiro; Campo Grande (0,84%): reajuste de 4,21% a partir de 24 de janeiro.

Houve também aumento no táxi (1,83%) em razão de reajustes de 7,83% no Rio de janeiro (6,64%) e de 4,79% em Salvador (4,21%). Em São Paulo, foram registrados aumentos de 3,00% no trem e no metrô, em razão do reajuste de 4,00% nas passagens a partir de 06 de janeiro. A variação de 4,53% na integração transporte público em São Paulo também reflete os reajustes citados e as gratuidades concedidas nos feriados de Ano Novo (01/01) e do aniversário da cidade (25/01).

No grupamento dos combustíveis (0,75%), houve aumentos nos preços do etanol (1,82%), do óleo diesel (0,97%), da gasolina (0,61%) e do gás veicular (0,43%).

O grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 0,96% em janeiro, quinto aumento consecutivo. A alimentação no domicílio subiu 1,07%, influenciada pelas altas da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro lado, sobressaíram as quedas da batata-inglesa (-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%).

A alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro. Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente).

No grupo Habitação (-3,08% e -0,46 p.p.), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto negativo no índice (-0,55 p.p.), ao recuar 14,21% em janeiro. A queda decorre da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro.

Ainda em Habitação, a alta da taxa de água e esgoto (0,97%) foi influenciada pelos reajustes: 6,42% em Belo Horizonte (5,64%) em 1º de janeiro; 6,84% em Campo Grande (5,59%) em 3 de janeiro; 6,45% em uma das concessionárias em Porto Alegre (2,79%) em 1º de janeiro e 9,83% no Rio de Janeiro (0,62%), a partir de 1º de dezembro. Já o subitem gás encanado (0,49%) reflete o aumento de 4,71% nas tarifas no Rio de Janeiro (4,14%), com vigência a partir de 1º de janeiro e a incorporação integral da redução de 1,41% nas tarifas em São Paulo (-1,41%) vigente desde 10 de dezembro.

Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Aracaju (0,59%), influenciada pela alta das passagens aéreas (13,65%). A menor variação foi em Rio Branco (-0,34%), por conta do recuo da energia elétrica residencial (-16,60%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Dezembro Janeiro Ano
Aracaju 1,03 0,67 0,59 4,67
Brasília 4,06 0,26 0,56 4,89
Belo Horizonte 9,69 0,25 0,43 5,26
Salvador 5,99 0,89 0,38 4,93
Vitória 1,86 0,52 0,35 4,24
Belém 3,94 0,63 0,22 4,15
São Paulo 32,28 0,52 0,15 4,91
Recife 3,92 0,34 0,12 3,83
Fortaleza 3,23 0,65 0,11 4,32
Rio de Janeiro 9,43 0,58 0,06 4,30
Campo Grande 1,57 0,43 0,04 4,60
Goiânia 4,17 0,80 -0,03 4,61
Porto Alegre 8,61 0,50 -0,03 3,41
São Luís 1,62 0,71 -0,08 5,31
Curitiba 8,09 0,46 -0,09 3,94
Rio Branco 0,51 0,53 -0,34 3,89
Brasil 100,00 0,52 0,16 4,56
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de dezembro e 29 de janeiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 27 de dezembro de 2024 (base).

INPC fica em 0,0% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) não teve variação de dezembro para janeiro e a taxa ficou em 0,00%. Na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 4,17%, abaixo dos 4,77% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2024, a taxa havia sido de 0,57%.

Os produtos alimentícios desaceleraram de dezembro (1,12%) para janeiro (0,99%). A variação dos não alimentícios passou de 0,27% em dezembro para -0,33% em janeiro.

Regionalmente, a maior variação ocorreu em Salvador (0,47%), influenciada pela alta do ônibus urbano (6,00%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (-0,49%), por conta do recuo da energia elétrica residencial (-16,60%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Dezembro Janeiro Ano
Salvador 7,92 0,84 0,47 4,70
Belo Horizonte 10,35 0,22 0,42 4,91
Aracaju 1,29 0,57 0,34 4,28
Brasília 1,97 0,29 0,28 4,65
Belém 6,95 0,50 0,22 4,09
Fortaleza 5,16 0,57 0,09 4,20
Vitória 1,91 0,44 0,02 3,88
Recife 5,60 0,37 0,00 3,39
São Luís 3,47 0,63 -0,04 5,07
Campo Grande 1,73 0,52 -0,09 4,53
Porto Alegre 7,15 0,39 -0,11 3,21
Rio de Janeiro 9,38 0,60 -0,13 3,98
São Paulo 24,60 0,43 -0,18 4,19
Goiânia 4,43 0,69 -0,29 4,51
Curitiba 7,37 0,46 -0,39 3,78
Rio Branco 0,72 0,57 -0,49 3,95
Brasil 100,00 0,48 0,00 4,17
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de dezembro e 29 de janeiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 27 de dezembro de 2024 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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